Um dos principais desafios enfrentados pelos varejistas é gerir o estoque de itens. Como há uma alta variedade de mercadorias, é preciso fazer um acompanhamento próximo, que permita entender o giro de cada produto. Caso contrário, a empresa pode acabar tendo seu caixa prejudicado, adquirindo produtos que demoram para trazer ROI.
Nesse contexto, um dos pontos críticos são os slow movers, ou produtos de baixo giro, que requerem atenção especial para que tragam o retorno esperado. No artigo de hoje, vamos falar sobre o que são, qual a sua importância e quais são as boas práticas para gerenciá-los. Confira!
Índice
O que são slow movers?
Slow movers são produtos com baixo volume de venda ou giro. Para identificar se um item se encaixa nessa categoria, é preciso observar o seu nível de atividade. Em geral, um slow mover leva de 7 a 30 dias para ser vendido.
Por conta disso, os produtos slow movers merecem atenção especial na hora de fazer a gestão do estoque. Os lojistas precisam tomar cuidado para equilibrar o investimento feito com o retorno trazido por esses itens.
E o que são os fast movers e os no movers?
Além dos produtos slow movers, temos também os fast movers e os no movers. É interessante entender melhor essas diferenças.
- Os fast movers são os itens que têm alto giro no estoque, sendo vendidos em menos de 7 dias.
- Os no movers, por sua vez, têm vendas irregulares ou demandas sazonais, levando mais de 30 dias para serem vendidos.
Qual é a importância de gerenciar os slow movers?
Todos esses itens impactam as decisões de varejistas que precisam gerir seus estoques, mantendo a cadeia de suprimentos ativa.
Observar o nível de atividade dos produtos é fundamental para alinhar disponibilidade e demanda. Também é uma ação estratégica para aproveitar melhor o capital de que o negócio dispõe, equilibrando as diferentes categorias.
Para ter um estoque eficiente é preciso conhecer o giro de cada produto. Com base nisso, é possível saber quantas vezes cada item foi vendido e ter uma estimativa do tempo que será necessário para vender todas as unidades.
Imagine um varejista que compra 50 itens que custam, cada um, dois mil reais, como um eletrodoméstico. Se, para vender todos os produtos, o empresário precisar de um ano, o dinheiro investido ficará parado ao longo de todo esse tempo. Dessa maneira, o negócio sofre um prejuízo financeiro considerável.
O giro de estoque tem relação com o nível de atividade. Quanto mais um produto gira, mais alto fica nessa escala. Como, no varejo, as lojas lidam com um vasto mix de produtos, é fundamental ficar atento ao nível de atividade para fazer uma boa gestão de estoque.
Entendendo o nível de atividade dos produtos em estoque
Para entender a importância do nível de atividade dos produtos em um estoque, vamos nos aprofundar nesse conceito.
Imagine que uma empresa esteja sem um produto no estoque há dez dias. Porém, o item é um slow mover. Com base no histórico, uma unidade é vendida a cada 15 dias, em média. Levando isso em consideração, pode ser que os consumidores não notem a indisponibilidade, ou que, caso isso ocorra, não seja o suficiente para afetar o negócio.
Por outro lado, imagine que um dos itens fast movers oferecidos pela loja acabou. Diversas unidades são vendidas todos os dias. Levando isso em consideração, a indisponibilidade temporária pode afetar as vendas da loja. Os clientes reclamam, prejudicando a reputação do negócio, há perdas financeiras e você pode até mesmo perder clientes para a concorrência.
Sendo assim, em outras palavras, o nível de atividade dos produtos pode ser entendido com a curva de saída deles do estoque, ou seja, a frequência com que são solicitados pelos clientes e a necessidade de fazer a reposição do estoque de acordo com essa demanda.
Para os gestores do varejo, portanto, é fundamental controlar o nível de atividade de cada produto, evitando a falta de itens que são essenciais para as operações. Os fast movers não podem faltar pelo seu alto volume de vendas.
É claro que mesmo os slow movers e os no movers devem estar sempre em estoque. Mas é importante identificá-los para fazer uma gestão otimizada.
Quais ferramentas utilizar para fazer a gestão de slow movers?
Esse ambiente, como é possível perceber, é extremamente dinâmico. Por isso, requer que os lojistas operem com rapidez e precisão, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado.
Felizmente, hoje, é possível contar com ferramentas tecnológicas que facilitam a promoção de produtos com alto estoque e/ou sem alta rotatividade. Aqui na Smarket, desenvolvemos duas soluções bastante úteis nesse sentido:
- Smarket Ofertas: possibilita otimizar seu fluxo promocional e ter mais agilidade e segurança no processo. Diminua erros e retrabalho, facilitando e automatizando o dia a dia da construção de suas campanhas e ofertas. Tenha uma clara visualização de cada etapa, dos resultados alcançados e o acompanhamento do ROI de todas ações promocionais.
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Taiane Martins