Originalmente da expressão inglesa Cash and Carry, os atacarejos representam um sistema comercial de livre serviço, onde o ponto de venda oferece um modelo de negócios voltado tanto para o comprador profissional, como para o consumidor final. Nele é que o próprio cliente que escolhe o produto diretamente nas prateleiras, comprando-o e levando-o evitando os custos com vendedores, com transportes e com diversos tipos de serviços não essenciais.
Por outro lado, o mix de produtos é geralmente menor do que nos varejistas tradicionais e os produtos são vendidos em embalagens institucionais e packs de grande dimensão, o que permite a prática de preços mais baixos.
Índice
Como os atacarejos podem influenciar no varejo?
É inviável oferecer os preços iguais aos dos atacarejos, mas o que acontece é que muitos varejos tentam enfrentar essas lojas reduzindo preços e isso não é a melhor estratégia. Essa estratégia pode levar à compressão de margens, afetar a rentabilidade e comprometer a capacidade de crescimento do supermercado.
Por outro lado, com uma concorrência mais acirrada, é importante os supermercados analisarem o que precisa ser melhorado. Desde excesso de filas nos horários de pico, falta de produto na gôndola, layout ineficiente, corredores desorganizados até funcionários mal treinados e pouco envolvidos. A partir dessa análise, é possível identificar, por exemplo, a necessidade de rever sortimento ou serviços.
Quais os erros que os varejos cometem em relação aos atacarejos?
- Realizam promoções em excesso e/ou não sabem quais os produtos são impactados por elas. Entenda melhor a importância da análise de estoque nas ofertas.
- Não avaliam os preços praticados nos atacarejos, deixando de monitorar ao menos os principais itens da curva A (alta importância econômica).
- Não Identificam negociações mais vantajosas e assim não cobram condições semelhantes dos fornecedores.
Atacarejos no varejo: 8 dicas para não ficar para trás!
- Ter um posicionamento e proposta de valor claros.
- Focar e ampliar a variedade de categorias destino (que chamam mais a atenção), em especial das versões de maior valor agregado.
- Planejar estrategicamente as campanhas de oferta, nunca em excesso.
- Estabelecer parcerias e negociar as promoções com fornecedores regionais e aqueles que estão menos presentes nos atacarejos, quando possível.
- Reforçar a comunicação dos serviços oferecidos pela loja, avaliando, se necessário, as necessidades dos clientes a fim de fazer melhorias.
- Investir continuamente na qualidade dos produtos, atendimento e área comercial.
- Focar na eficiência operacional para elevar produtividade e assim melhorar os resultados.
- Reduzir despesas desnecessárias.
Como a Smarket pode auxiliar os varejos e os atacarejos?
A Smarket é um sistema que organiza todo o processo de criação de ofertas e traz as informações necessárias para a tomada de decisão, auxilia na negociação e avalia a performance das ofertas do varejista.
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1 comentário em “O impacto dos atacarejos no varejo nacional”
Olá estou enfrentando um problema de concorrência desleal . tenho uma loja tradicional no bairro com mais de 20 anos .Porem com a agravação da crise passamos a ser muito visados pois mesmo nesse período nosso movimento vem crescendo ano após ano fazendo que diversaspequenas pequenas lojas passarem a tentar nos.imitar vendendo produtos que vendemos sem uma coerência . e pra piorar estão abrindo um grande atacarejo ( ATACADÃO) DO RIO DE JANEIRO. Gostaria de conversar sobre possíveis estratégias para não fazer como vcs falaram acima . ofertas sem noção.
Gabriela Lemos